Por Hudson Cunha
O diretório do União Brasil no Distrito Federal deverá apoiar formalmente a cobrança feita pelo governador de Goiás, Ronaldo Caiado, de expulsão dos filiados ao partido que permanecem em cargos no Governo Lula. A manifestação, ocorrida nesta quarta-feira (8), sinaliza um alinhamento total à linha de oposição adotada pela sigla.
Conforme a Coluna Do Alto da Torre, a seção distrital acompanha o recente movimento da Executiva Nacional e endurece o discurso contra o Palácio do Planalto. O presidente do partido no Distrito Federal, Manoel Arruda, foi taxativo ao demarcar a posição. “O União Brasil precisa ter lado e o nosso lado não é o deste governo, que privilegia a gastança e o aumento de tributos para financiar um Estado ineficiente. O Brasil vive hoje sob juros absurdos, que inviabilizam o empreendedorismo e sufocam o trabalhador com taxas imorais e impagáveis.”
Arruda aproveitou a ocasião para alçar Ronaldo Caiado à posição de liderança nacional, citando-o como um possível nome para a disputa presidencial: “O governador Ronaldo Caiado é um exemplo de coerência política e liderança. É, sem dúvida, um excelente nome e merece ser candidato à Presidência da República. Representa o equilíbrio entre responsabilidade fiscal, coragem e compromisso com o Brasil real.”
Executiva nacional suspende ministro e intervém em diretório
O apoio do diretório do DF depois que a Executiva Nacional do União Brasil aprovou na terça-feira (7), o pedido de intervenção no Diretório Estadual do Pará e a suspensão cautelar das atividades partidárias do ministro do Turismo, Celso Sabino.
Ontem, ao chegar para a reunião da Executiva Nacional, Caiado que também é presidente estadual da sigla em Goiás criticou duramente a postura do representante da pasta do Turismo. “Ou é carne, ou é peixe, não dá para ser as duas coisas!”, afirmou Caiado em conversa com jornalistas. “Como é que você pode estar filiado a um partido, dentro das regras dos partidos, dos princípios partidários e você querer ser soldado do Lula e soldado do União Brasil? Como é isso? Essa condição não pode ser sequer admitida e é por isso que o partido vai tomar as decisões para que não haja esse mau exemplo para que amanhã as pessoas achem que possam fazer o seu projeto pessoal acima do que são as regras partidárias”, completou.
A suspensão de Sabino, que continuou em seu cargo no Governo Federal mesmo após os avisos da sigla, foi aprovada por 32 votos a 1. O caso agora segue para o Conselho de Ética do partido, que tem até 60 dias para emitir um parecer final sobre a possível expulsão e cancelamento da filiação do ministro.
O presidente nacional do partido, Antonio Rueda, conduziu a reunião em formato híbrido e ressaltou que a medida não é pessoal, mas sim uma questão de alinhamento político. “Não se trata de uma questão pessoal, é uma posição do partido que precisa ser coerente com seus valores. Respeitamos o tempo do Sabino, mas a decisão da Executiva é soberana”, explicou Rueda.
A intervenção no diretório do Pará, que será conduzido por uma comissão, foi aprovada por 31 votos a 2.
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