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Geral Paraíba

Governo da Paraíba realiza seminário sobre serviço de acolhimento que é referência no País

O Governo do Estado abriu, nessa segunda-feira (26), o ‘III Seminário Estadual de Acolhimento em Família Acolhedora na Paraíba: execução, articulaç...

27/05/2025 10h55
Por: Redação Fonte: Secom Paraíba
Foto: Reprodução/Secom Paraíba
Foto: Reprodução/Secom Paraíba

O Governo do Estado abriu, nessa segunda-feira (26), o ‘III Seminário Estadual de Acolhimento em Família Acolhedora na Paraíba: execução, articulação e afeto’. O evento ocorre no auditório da Faculdade Maurício de Nassau, em João Pessoa, até esta terça-feira (27) e faz parte do processo de formação continuada e planejamento da Proteção Social Especial de Alta Complexidade da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Humano (Sedh). O Serviço de Acolhimento Familiar (SAF)na Paraíba é referência em todo o Brasil.

O Seminário é ofertado para os profissionais que trabalham no Sistema Único de Assistência Social (SUAS) e que se identificam com o objetivo de promover discussões e compartilhar experiências relevantes acerca do Acolhimento Familiar como alternativa ao Acolhimento Institucional, visando sempre o bem-estar e a integridade das crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade.

No primeiro dia do evento, a coordenadora do SAF na Paraíba, Deborah Santos, falou sobre o panorama geral do Serviço no Estado, que vem se destacando nacionalmente por suas experiências exitosas no serviço de acolhimento regionalizado.

Atualmente, a Paraíba possui 113 famílias aptas para acolher. Destas, 38 famílias já estão acolhendo 53 crianças e adolescentes (alguns são grupos de irmãos).

“Esse evento é um momento para fortalecer toda a Rede de Proteção, gestores de assistência, universidades, a sociedade civil como um todo. O Serviço é importantíssimo para que crianças e adolescentes, que precisam ser retirados das suas famílias de origem, tenham a chance de ser acolhidos em residências de famílias acolhedoras”, destacou.

A coordenadora frisou que “é preciso entender que o acolhimento é temporário. Precisamos trabalhar a família de origem para que essa criança ou adolescente passe o menor tempo possível na residência de família acolhedora e volte para a sua família de origem ou vá para uma família substituta”.

Após relatos de coordenadores de polos do Família Acolhedora e um debate, o juiz Adhailton Lacet, Titular da 1ª Vara da Infância e Juventude de João Pessoa, proferiu uma palestra sobre ‘A adoção dentro do Serviço de Acolhimento’.

Entre os participantes do evento estava André Santana, pai de três filhos biológicos, um filho adotivo e que está acolhendo uma criança de 9 anos através do Serviço. “É só gratidão fazer parte desse Serviço que muda a história de uma criança ou de um adolescente. Hoje, na minha casa, eu recebo uma criança de 9 anos, que saiu da família de origem por questão de violação de direitos. O desafio é enorme! Você abre seu coração e sua casa para receber alguém que necessita de ajuda, principalmente de carinho e de proteção. É preciso cuidar e essa criança estava precisando de cuidado, então eu abri minha casa com a minha família para acolhê-la e, graças a Deus, a experiência é fantástica! É só ser pai, cuidar e zelar pelo direito da criança ou adolescente para que no futuro ela possa ter alguém de referência, que é uma família”, explicou.

A assistente social Waleska Antunes, coordenadora do Serviço na cidade de Paulista, em Pernambuco, disse que o evento é muito importante para quem trabalha na área. “É uma grande oportunidade de formação, de capacitação das equipes, de trocas de experiências e de estarmos em contato com pessoas que trabalham nesta área do acolhimento familiar”.

Na programação desta terça-feira (27), entre as palestras programadas, está a de Neusa Cerruti, palestrante de referência no acolhimento nacional e internacional.

Famílias Acolhedoras-São famíliasvoluntárias,previamente cadastradas, que passam por um processo de formação para que fiquem capacitadas e aptas a acolher, temporariamente, crianças e adolescentes afastados da família de origem por meio de medida protetiva e que necessitam de um lar seguro e afetuoso.

Para custear as despesas do acolhido, o Governo do Estado paga um subsídio no valor de um salário mínimo e durante todo o período de acolhimento, as famílias acolhedoras e os acolhidos são acompanhados por técnicos de referência no Serviço, recebendo todo o apoio que precisam.

Foto: Reprodução/Secom Paraíba
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