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Marconi alerta para rombo nas contas do Estado e critica redução das RPVs

Ex-governador aponta desequilíbrio fiscal, aumento de 25% nas despesas e alerta que transformar RPVs em precatórios agrava a dívida futura do Estado

23/11/2025 13h38 Atualizada há 22 horas
Por: Redação Fonte: Com Informações de Assessoria
Foto: Divulgação/Assessoria
Foto: Divulgação/Assessoria

Em vídeo publicado nas redes sociais na manhã da última terça-feira (18), o ex-governador Marconi Perillo (PSDB) afirmou que Goiás vive uma crise fiscal provocada por má gestão, descontrole de gastos e falta de planejamento. Ele destacou que o Estado registrou um rombo de R$ 2,46 bilhões até agosto, apesar de ter congelado salários, reduzido investimentos estruturantes e mantido o serviço da dívida em atraso.

Segundo Marconi, o governo estadual apresentou o maior crescimento de despesas do País, com alta de 25% em apenas quatro meses, enquanto a receita avançou apenas 8%. “É como se uma família aumentasse suas despesas três vezes mais rápido do que aumenta sua renda. Todos sabem como essa história termina: com dívida, atraso e desespero”, afirmou.

RPVs

O tucano criticou a decisão do governo estadual de reduzir o teto das RPVs de 40 para 10 salários mínimos. Para Marconi, a medida tenta “tampar o buraco criado pela própria má gestão” e empurra para o futuro uma dívida que já está fora de controle.

“Dois anos atrás, o governo dizia que 40 salários era razoável e bom para os pequenos credores. Hoje, o mesmo governo afirma que é insustentável. O que mudou? As pessoas não mudaram, mudou a capacidade ou a incapacidade de gestão”, destacou.

Marconi ressaltou que as RPVs representam direitos de trabalhadores, servidores, advogados e fornecedores, e não despesas de fluxo do governo. Ele afirmou que o Estado descumpriu sistematicamente o prazo legal de 60 dias e utilizou manobras para evitar bloqueios judiciais.

Dívida

O ex-governador chamou atenção para a escalada da dívida consolidada, que passou de R$ 19,6 bilhões em 2018 para R$ 27,5 bilhões em 2024, devendo alcançar R$ 28,5 bilhões em 2026.

“Goiás está virando uma bola de neve. E quem paga essa conta? O servidor público, o advogado, o pequeno credor, o cidadão comum. A saúde paga, a educação paga, a segurança paga. O futuro do Estado paga”, afirmou.

Marconi questionou a ausência de planejamento e responsabilidade fiscal do governo atual e defendeu o retorno ao modelo de RPVs de 20 salários mínimos, com previsibilidade e respeito ao cidadão.

“Goiás merece responsabilidade, equilíbrio e liderança de verdade. Goiás pode mais, sempre pôde e vai poder de novo”, concluiu.

Saiba mais assistindo o vídeo: https://www.instagram.com/reel/DRMZhtYAFVe/?igsh=NnFraHA1Nnp4Zmc=

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