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Brasil

05/05/2019 16h54 Atualizada há 5 anos
Por: Redação
Foto: Reprodução
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CUIDADOS COM A VISÃO PODEM PREVENIR ACIDENTES

Dados do Ministério da Saúde sinalizam que houve 38.651 mortes no ano de 2015 em vias públicas, patamar que colocou o Brasil na quinta posição entre os países com o maior número de vítimas de trânsito[1],atrás somente da Índia, China, Estados Unidos e Rússia. Em 2016, foram 37.345 óbitos.[2] Entre as causas, segundo pesquisa realizada pela Associação Brasileira de Medicina do Tráfego (Abramet), 90% dos acidentes de trânsito são resultado de falhas humanas, como problemas de visão, embriaguez e reflexo tardio. “Qualquer doença ou mesmo problemas refracionais que venham diminuir a acuidade ou o campo visual do motorista pode diminuir seus reflexos, comprometendo sua habilidade motora e tomada de decisões exigidas no trânsito”, explica o Dr. Henrique Magalhaes, médico do Grupo INOB, empresa do Grupo Opty. Doenças como a catarata, glaucoma, degenerações retinianas, vícios refracionais não corrigidos, bem como visão monocular e mesmo o estrabismo, podem dificultar o ato de dirigir. O problema é agravado uma vez que a maioria dos motoristas brasileiros só se lembra de fazer exame de vista na hora de renovar a carteira, o que acontece a cada cinco anos. “As doenças oftalmológicas podem ser, em sua maior parte, prevenidas, tratadas, curadas ou pelo menos controladas e amenizadas, desde que descobertas no seu início e recebam o tratamento adequado. Daí a importância da visita periódica ao oftalmologista.  Quem tem mais de 40 anos deve ir pelo menos uma vez ao ano. Isso ajuda identificar qualquer possível alteração na acuidade visual, o que permite uma correção rápida do problema e uma segurança maior ao volante”, alerta o oftalmologista. Cuidados e lentes especiais – Segundo o Dr. Henrique, as queixas oculares mais comuns entre os motoristas são a ardência nos olhos, a fotofobia e o ofuscamento à noite pelos faróis. “Na maioria das vezes, a ardência é causada por olho seco, exacerbado pelo vento, ar-condicionado e muito tempo de concentração. Para evitar o problema, recomenda-se lubrificar os olhos, piscar com frequência e não dirigir mais do que duas horas seguidas sem parar para lavar o rosto com água fria. Já a fotofobia, que acomete bastante as pessoas alérgicas, pode ser amenizada com uso de óculos de proteção solar com antirreflexo e proteção contra raios ultravioletas”, explica. O médico também alerta para o ofuscamento noturno, bastante comum entre os motoristas. “Nesse caso, o problema pode ser amenizado com o uso de lentes especiais. A lente âmbar (amarela), por exemplo, é bastante indicada por melhorar a noção de perspectiva e profundidade”, orienta o especialista. Já a combinação álcool e volante deve ser evitada sempre. De acordo com o oftalmologista, além de produzir prejuízos sensoriais e cognitivos, a ingestão desse tipo de bebida compromete o sistema visual, diminuindo o filme lacrimal e distorcendo a imagem que se forma na retina, produzindo halos, conhecidos como círculos luminosos. O álcool altera ainda a noção de distância e profundidade, por comprometer os músculos que controlam o foco da visão (musculares ciliares). A pupila, responsável por controlar a entrada de luz nos olhos, contraindo com o excesso de iluminação e dilatando em ambientes mais escuros, também pode se dilatar na presença de bebidas alcoólicas e prejudicar o foco. “Estar no comando de um veículo é uma responsabilidade não só com a própria vida, mas, principalmente, com a vida de outras pessoas”, conclui o Dr. Henrique Magalhães. [1] http://dapp.fgv.br/maio-amarelo-contextualizando-estatisticas-de-acidentes-de-transito-no-brasil/ [1] http://portalms.saude.gov.br/noticias/agencia-saude/43593-10-anos-de-lei-seca-obitos-por-acidentes-de-transito-diminuem-2 Sobre o Opty O Grupo Opty nasceu em abril de 2016, a partir da união de médicos oftalmologistas apoiados pelo Pátria Investimentos, que deu origem a um negócio pioneiro no setor oftalmológico do Brasil. O grupo aplica um novo modelo de gestão associativa que permite ampliar o poder de negociação, o ganho em escala e o acesso às tecnologias de alto custo, preservando a aplicação da oftalmologia humanizada e oferecendo tratamentos e serviços de última geração em diferentes regiões do País. No formato, o médico mantém sua participação nas decisões estratégicas, mantendo o foco no exercício da medicina. Atualmente, o Grupo Opty é o maior grupo de oftalmologia da América Latina, agregando oito empresas oftalmológicas, 1400 colaboradores e 400 médicos oftalmologistas. O Instituto de Olhos Freitas (BA), o DayHORC (BA), o Instituto de Olhos Villas (BA), o Hospital Oftalmológico de Brasília, o Grupo INOB (DF), o Hospital de Olhos Santa Luzia (AL), o Hospital de Olhos Sadalla Amin Ghanem (SC) e o HCLOE (SP) fazem parte dos associados, resultando em 19 unidades de atendimento. Paulo Almeida - Tríplice Comunicação
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