Construir um foguete de garrafa PET e cano de PVC, que alcançou a marca de 114 metros após o lançamento. Foi desta forma que os estudantes do 9º ano da Escola Estadual Professora Iracema Marques de Lima, em Princesa Isabel, se destacaram na Olimpíada Brasileira de Astronomia e Astronáutica (OBA) e na Olimpíada Brasileira de Foguetes (OBAFog), realizadas em Barra do Piraí, no Rio de Janeiro. O desafio exigia que o foguete alcançasse 100 metros para garantir a classificação. Os paraibanos superaram as expectativas e, com o reconhecimento a nível nacional, foram homenageados pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE-PB).
Na última sexta-feira (07), o presidente do (TCE-PB), o conselheiro Fábio Nogueira, recebeu estudantes protagonistas da 11ª Gerência Regional de Ensino. Ana Beatriz da Silva, que atualmente está na 1ª série do Ensino Médio, foi uma das alunas que desenvolveu o foguete e que esteve na visita ao Tribunal. Ela conta como a experiência contribuiu positivamente com a sua formação. “Foi muito gratificante, porque fui reconhecida por algo que eu me dediquei muito para fazer e me deu mais ânimo para que me dedicasse aos estudos. É algo que eu quero continuar estudando e que pretendo fazer mais vezes”, explicou.
Richard da Silva também participou do projeto e explica como a iniciativa o ajudou nos conteúdos que está vendo neste ano letivo. “O primeiro desafio foi na hora do lançamento, porque é muito difícil o bombeamento por causa da pressão e também teve toda uma emoção, depois de uma longa preparação que tivemos. O que eu mais aprendi em termos de conteúdo, foi sobre a parábola, na parte de Matemática, e que também já foi uma introdução para os assuntos que estou vendo agora no Ensino Médio na parte de Física”, destaca.
O secretário de Estado da Educação, Wilson Filho, recebeu os estudantes em seu gabinete e os parabenizou pessoalmente pela atuação exitosa na competição a nível nacional e que resultou no reconhecimento do TCE-PB. “Quando a gente vê a dedicação dos nossos estudantes da Rede Estadual ganhar um protagonismo a nível nacional, nos enche de orgulho e nos faz perceber a importância de incentivar a participação dos nossos alunos em competições como essas. Não é só pela premiação, mas também por promover o engajamento do trabalho em grupo e do conhecimento multidisciplinar. Temos reforçado com os nossos professores a necessidade desse incentivo permanente, principalmente no âmbito da formação protagonista dos alunos, algo que está entre as nossas prioridades neste ano letivo”, ressaltou Wilson Filho.
Sobre a Olimpíada- A OBA é a maior olimpíada científica do Brasil, e é voltada para alunos de escolas públicas e privadas, urbanas ou rurais, sem exigência de número mínimo ou máximo de participantes. O evento, que conta com o apoio de instituições renomadas como a Sociedade Astronômica Brasileira (SAB), a Agência Espacial Brasileira (AEB), o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e a Universidade Paulista (UNIP), busca promover o interesse pela ciência, tecnologia e inovação entre os estudantes.
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